Trabalho em equipe
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Muitas vezes o líder se vale do poder/autoridade de forma bastante assertiva. Parte da premissa de que existe um conflito inconciliável entre os interesses dos colaboradores e os interesses de busca dos resultados do trabalho. Por ser o trabalho antinatural para a maioria das pessoas, é preciso definir bem as tarefas a serem realizadas e ajustar os executantes a elas. Assim, o líder:
a) Define e descreve a tarefa a ser executada;
b) Escolhe o colaborador certo para executá-la. Afinal, "cada macaco no seu galho"; "é preciso colocar o homem certo no lugar certo".
c) Os colaboradores nada mais são do que instrumentos humanos para a obtenção dos resultados desejados. Claro, não devemos declarar ou deixar transparecer isso, mas são apenas recursos de que as organizações necessitam. Nada mais: "seria bem mais fácil sem eles", são apenas "um mal necessário".
d) Os alvos da equipe devem ser definidos pelo líder e buscados pelos liderados. Haverá sempre uma relação de ganha/perde. No caso, devem sempre prevalecer os interesses dos resultados a serem alcançados.
Nesse sentido, o líder:
a) Planeja o que deve ser feito, dirige e controla tudo direitinho para garantir que a execução obedeça ao que for planejado;
b) Compete aos liderados executar o que for planejado, que deve ser dirigido e controlado pelo líder. Ocorre a separação nítida entre planejamento e execução, entre os que decidem e os que executam.
c) É claro que o uso do estilo "eu – sozinho" muitas vezes se torna necessário no cotidiano das organizações. Amiúde obtém resultados em curto prazo. É o estilo típico para muitas situações de crise. Evidente, no entanto, a predominância de sua aplicação no ambiente cotidiano produz, o mais das vezes, repercussões bastante indesejáveis: a maior delas certamente no tributo que paga às taxas sempre menores de criatividade e de empenho no trabalho de grupo.
d) Os conflitos