Marx ao afirmar que na prática a teoria é outra, está se referindo não estritamente a prática social humana, mas a uma particular forma de objetivação humana. Trata-se de uma critica dirigida aos conhecimentos adquiridos no processo de formação profissional, que não esta sendo adequadas as necessidades da realidade posta pelo mercado de trabalho. Já Iamamoto afirma que uma profissão só existe em condições e relações sociais historicamente determinadas, ela deixa transparecer que elas não se confundem isso quer dizer que uma profissão só existe como parte de uma prática social, essa parte é constituída e constituinte de uma prática social, ela não existe solta e isolada de um contexto social, econômico, político e cultural. Portanto, a prática profissional é uma expressão da prática social. Em outra palavras, o Serviço Social é uma profissão que atua sobre e na realidade. Ela se orienta e se reorienta como um resultado dos agentes profissionais e das exigências posta pela realidade histórica, pelas mudanças econômicas, políticas e sociais ocorrida na e em sociedade. Situar prática profissional como parte da prática social requer elucidar que uma profissão está necessariamente inserida na vida social, em que atua a realidade. Podemos considerar a prática profissional como o exercício remunerado da profissão, onde há um empregador, uma demanda de trabalho e uma retribuição salarial pelo serviços prestados no exercícios da profissão, sendo, portanto uma pratica institucionalizada, uma prática com certa particularidade, com base no conhecimento cientifico e uma sustentação técnico –operativa e teórico –metodológica. Entender que a pratica profissional favorece determinada prática social, significa não só compreender até que ponto a atividade prática do profissional se insere numa prática humana social, como compreender também o significado social da profissão. Para Vázquez (1977, p.15) um profissional que não reconhece que sua