Trabalho De Portugu S
Roteiro de “Frankenstein”
Capítulo XXII
10. INT QUARTO DIA
O PAI DE VÍTOR entra no quarto, com cartas na mão. Vítor está sentado na cama.
PAI DE VÍTOR
Como se sente hoje, filho?
VÍTOR
Sinto... Que precisamos regressar a Genebra.
PAI DE VÍTOR
Filho, você já me disse como se sente em relação a isso. Também já lhe disse o porquê de não podermos voltar a Genebra. Você ainda tem seus devaneios e suas loucuras. Ainda diz que você matou William, Justine e Henry. Nesse estado, você não pode fazer uma viagem tão exaustiva.
VÍTOR
Pai, mesmo que, para a minha alegria, esses fatos fossem devaneios meus, de nada adiantaria para mim ficar longe de Genebra. Se precisasse de descanso, que descansasse em Genebra, então.
O pai de Vítor fica pensativo, andando de um lado para outro.
PAI DE VÍTOR
Bom filho... Seu pensamento é verdadeiro. Acho que será melhor voltarmos para Genebra. Se assim o deseja, e acha que já pode fazer tamanha viagem, então iremos.
Vítor acena com a cabeça, com um tímido sorriso. O pai de Vítor caminha até o filho.
PAI DE VÍTOR
Chegaram mais cartas de Genebra, filho. Dentre elas, há uma de Elizabeth.
Vítor coloca as outras cartas de lado, lendo a de ELIZABETH.
VÍTOR (V.O.)
Aquela carta me trazia notícias sobre o estado de Elizabeth, além de começar o diálogo sobre nosso casamento, desejado por meus pais desde que éramos crianças.
11. INT CABINE TARDE
VÍTOR
Respondi àquela carta para tentar preparar Elizabeth quando chegada fosse a hora em que teria que contar meus sofrimentos a ela. Chegamos a Genebra algumas semanas depois.
12. EXT JARDIM/RUA DIA
VÍTOR e o PAI caminham juntos com malas nas mãos. ELIZABETH sai da casa, e, ao avistar os dois, corre ao seu encontro, com uma expressão de prantos. Ao chegar, abraça Vítor por um tempo, e depois o pai. Ela os guia para dentro da casa.
13. INT CABINE TARDE
VÍTOR
Naqueles dias, fingia a meu PAI alegria. Mas ELIZABETH sabia que alguns homens demonstram em seus rostos