Trabalho EJA
Produção de Aprendizagem:
1) Síntese: Capítulo Um
Neste primeiro capítulo nos é apresentado a EJA no Brasil. No subtítulo “quais são os antecedentes do debate sobre o EJA no Brasil?” vem sendo apontado a preocupação com o analfabetismo que emerge em meados do século XIX, que tinha como intenção superar a “ignorância”, civilizar a população analfabeta. Esta parte do texto nos indica também que já no início do século XIX estava em debate a obrigatoriedade do ensino. A preocupação que havia sobre educação resumia-se à questões como: obrigatoriedade, auxilio governamental, gratuidade, preparo dos professores, do ensino profissional e da educação das pessoas adultas e analfabetas.
Paiva, citado no texto, indica que em meados de 1870, a educação de adultos se desenvolvia de forma precária, onde haviam sido criadas escolas noturnas em quase todas as províncias. Já no final do período colonial, foram apresentados à Assembleia Geral vários projetos, entre eles o parecer de Rui Barbosa, trazendo um diagnóstico referente ao ensino elementar da educação brasileira.
Em 1882 o voto do analfabeto tornou-se proibido a partir da Lei Saraiva. A constituição de 1824 não restringia o voto dos analfabetos, mas excluía a maioria da população, já que, os votantes eram selecionados a partir de seus rendimentos anuais. Na constituição de 1891, a seleção de por renda foi eliminada, e acrescentou-se a seleção por instrução escolar. No final do século XIX, torno de 80% da população brasileira era analfabeta. Esse índice gerou vergonha nacional, e a educação passa a ser considerada para que haja elevação cultural no país.
Apenas no final do século XIX que a educação passou a fazer parte do debate político nacional. E foi ao longo do século XX que a educação popular começou a receber mais valor. Paiva destaca que após a revolução de 1930 o país discutia a educação de adultos, assim o ensino supletivo foi expandido no período