Trabalho egiptomania
Há milênios, o Egito tem fascinado o mundo e uma das razões é a permanência até a atualidade de suas construções monumentais como as pirâmides e obeliscos. Também permanecem os objetos dos cotidianos, funerários e textos de todos os gêneros. Ainda temos as inúmeras tumbas escavadas nas rochas de pedra calcária, que margeiam o rio Nilo que são conservadas pelas técnicas desenvolvidas a partir de critérios que valorizam muito a vida após a morte. O interesse das pessoas pelo Egito Antigo se manifesta em três formas diferentes, pela egiptofilia, egiptomania e egiptologia. A egiptofilia é a ciência que trata de tudo relacionado ao antigo Egito. Caracteriza-se pelo gosto, pelo exotismo e pela posse de objetos relativos ao antigo Egito e se preocupa em entender suas manifestações. Desde o pronunciamento feito por Napoleão Bonaparte em 21 de julho de 1798 (“Soldados, do alto destas pirâmides, quarenta séculos vos contemplam”) se tratando do Egito Antigo, um grupo de sábios ajuda a dar os substratos científicos a Egiptologia. A partir da decifração da escrita egípcia os hieróglifos por Jean François Champollion abriu-se uma nova porta para os pesquisadores dessa área saber mais sobre o Antigo Egito por causa dos documentos dessa terra que foram interpretadas. Pela necessidade de decifrar a pedra de Rosetta que foi encontrada na expedição de Napoleão Bonaparte que citei acima, no Egito surge a egitologia que é a ciência que trata com rigor cientifico de tudo que se relaciona ao antigo Egito e de suas práticas como a egiptofilia e a egiptomania. A egiptomania começou na Antiguidade e é praticada até os dias de hoje. É uma prática mais antiga que a egiptologia. Segundo Antonia Lant “a egiptomania se refere a uma vasta reutilização de motivos do antigo Egito para a criação de objetos e de narrativas contemporâneos em uma época desejosa de objetos antigos autênticos”. A Egiptomania refere-se à apropriação cultural