Trabalho do assitente social
Este artigo discute a possibilidade e a potencialidade da arte como instrumento que colabore para uma prática pedagógica crítica e criativa do assistente social, evidenciando o potencial educador da arte como meio para consolidação desta ação. Para isso, são abordados os diferentes sentidos e conotações que a educação pode vir a ter em meio à disputa hegemônica. A discussão abrange o estudo da contribuição do Serviço Social na criação de consensos na sociedade em torno de interesses das classes fundamentais, que pode reforçar a hegemonia vigente ou criar uma contra-hegemonia no cenário da vida social. A potencialidade da arte somada à dimensão pedagógica do Serviço Social, quando construída num sentido de transformação e emancipação dos usuários, pode contribuir para a informação e a promoção de sujeitos mais questionadores da realidade social.
Introdução
Perante tantos desafios postos à profissão, em meio às manifestações da questão social hoje, exige-se dos profissionais cada vez mais competência e criatividade na construção de estratégias para intervenção profissional. Portanto, com o intuito de encarar tais desafios, o eixo de análise deste trabalho volta-se à reflexão sobre a possibilidade e a potencialidade da arte como instrumento que colabore para uma prática crítica e criativa do assistente social, possibilitando que o profissional atinja diferentes objetivos e públicos, graças à magia e ao potencial inerente à arte.
A dimensão pedagógica do Serviço Social está vinculada à intervenção do assistente social na maneira de agir e de pensar da sociedade e aos elementos políticos e culturais da luta pela hegemonia, visto que está inserido nos processos diferenciados de organização e reorganização da cultura. Enquanto isso, a possibilidade de emancipação e humanização inerentes a arte pode oferecer aos sujeitos condições