Trabalho decente
Com o surgimento do Caminho das Índias e fortalecimento do comércio marítimo, principalmente na Mesopotâmia, a Índia e a China o trabalho escravo passou a ser muito utilizado pela falta de mão de obra que na nesses locais era escassa para trabalhos pesados. O Continente Europeu já era fornecedor dessa mão-de-obra, apesar disso tinham grandes comerciantes que vendiam seu próprio povo para os mercados marítimos em expansão.
Na América as civilizações denominadas pré-colombianas, numa referência ao descobridor da América, Cristovão Colombo, mas que alguns autores preferem denominar de civilizações nativas das Américas que os eram os Astecas, Incas e Maias divididos nas três Américas. Para Eduardo Geleano em seu livro “As Veias Abertas da América Latina” o ouro, a prata e os outros metais da América Latina, ao invés de promoverem o bem-estar do próprio continente, acabaram por sustentar o desenvolvimento da Europa. "Nem sequer os efeitos da conquista dos tesouros persas (...) poderiam comparar-se com a magnitude desta formidável contribuição da América para o progresso alheio", observa Galeano.
Os povos americanos foram descobertos, conquistados e colonizados dentro do processo de expansão do capitalismo comercial. E o saqueio das riquezas indígenas foi o fator mais importante para a acumulação primitiva de capitais pela Europa, possibilitando o primeiro passo para o surgimento de uma nova etapa na economia mundial, a chamada revolução industrial.
No Brasil a escravidão com mão-de-obra dos negros vindos do Continente Africano começou por