Trabalho de ética
4. MESMO NO INÍCIO DO SÉCULO XIX O BRASIL ENXERGA A E ESCRAVIDÃO COMO UM PROBLEMA. O FOCO AQUI É APONTAR AS PRINCIPAIS ABORDAGENS DEBATIDAS NO PARLAMENTO BRASILEIRO. Emancipacionistas Abolicionistas Imigrantistas
5. Em primeiro momento, os emancipacionistas voltaram-se para os próprios habitantes pobres do país, fossem eles escravos ou livres, e procuraram arrancá-los de suas vidas vistas como abjetas, inúteis e isoladas, para integrá-los no seu projeto de uma sociedade unida, harmoniosa e progressiva. Em meados da década de 1870 e sobretudo no inicio dos anos 80, os abolicionistas retomaram muitas destas propostas emancipacionistas, embora passassem a defender um prazo fatal para o fim da escravidão
6. Já em segundo momento, que podemos localizar a partir dos anos 1850, ganhando força principalmente nos anos 1870, os emancipacionistas aderem às soluções imigrantistas e começam a buscar no exterior o povo ideal para formar a futura nacionalidade brasileira. A força de atração destas propostas imigrantistas foi tão grande que em fins do século a antiga preocupação com destino dos ex-escravos e pobres livres foi praticamente sobrepujada pelo grande debate em torno do imigrante ideal ou do tipo racial mais adequado para purificar “a raça brasílica” e engendrar por fim uma identidade nacional. AZEVEDO, Celia Maria Marinho de. Onda Negra, Medo Branco , o negro no imaginário das elites século XIX. São Paulo: Annablume, 2004
7. Proporção de negros na população aumentou e de brancos diminuiu entre 1993 e 2007 Segundo o estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça, divulgado hoje (16) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a proporção de negros cresceu de 45,1% para 49,8%, enquanto a de brancos caiu de 54,2% para