TRABALHO DE TOXILOGIA
Ra:1299868807
INTOXICAÇÃO POR ESTRICNINA EM PEQUENOS ANIMAIS
Revisão de Literatura
1. INTRODUÇÃO
A estricnina é um alcalóide natural, obtido a partir das sementes secas de Strychnos nuxvomica, e de S. ignatiti uma árvore nativa da floresta tropical Asiática e Norte da Austrália (TILLEY et al., 2003). Este trabalho tem como objetivo buscar informações sobre a intoxicação por estricnina, abrangendo todos os seus aspectos, com ênfase na sua ação tóxica em cães e gatos.
1. Revisão bibliográfica
A estricnina era usada no combate a ratos e predadores (TILLEY et al., 2003).Entretanto, ela ainda permanece como um agente tóxico significante para gatos e constitui um dos principais agentes usados em casos maliciosos (CHANDLER et al., 2006). Segundo Melo (2005), esta substância está banida no Brasil devido ao seu potencial letal, altamente tóxica para mamíferos, porém ainda utilizada como agente de escolha para envenenamentos intencionais de animais de estimação.Sabe- se que a estricnina é um pó branco, presente nas iscas raticidas (Peterson et al., 2006).Porém a forma mais comum de intoxicação conforme Tilley et al.(2003) é o envenenamento doloso ou chamado criminoso com finalidade de eliminar o cão ou o gato, e ainda tem a forma acidental que é a ingestão de iscas, nesse caso mais comum em outras espécies.Mas também existe relato que ocorra a intoxicação pela ingestão de roedores e pássaros que tenham se contaminado com a estricnina (TILLEY et al., 2003).Em relação à dose tóxica, Nicholson (2004) cita doses de 0,25mg/kg a 2mg/kg como sendo letais para a maioria dos animais, mas já (SPINOSA et al., (2008), ANDRADE (2003) é de 0,75 mg/kg para cães, e 2 mg/kg para gatos. O mecanismo de ação da estricnina é que ela possui rápida absorção intestinal, cerca de 40 min.após a exposição, observam – se traços no plasma, e ela se acumula no fígado, rins e no músculo e menor grau no sangue (ANDRADE,