Trabalho de tm
Todas as pessoas que se interessam um pouquinho por automobilismo,sabem o quanto as equipes de Fórmula 1 e Fórmula Indy, apenas para falar das mais famosas, pesquisam para tornar seus carros mais velozes, mais competitivos e mais seguros. E no meio de tudo o que os engenheiros calculam, desenham e experimentam, está o emprego de materiais que devem ser, ao mesmo tempo, leves e adequados para se construir o melhor carro da temporada.
O bom de tudo isso é que esses materiais, mais cedo ou mais tarde, acabam sendo usados na fabricação dos carros que nós, que não somos pilotos de corrida, dirigimos todos os dias. Basta dizer que metais como o alumínio e o magnésio, que antes dos anos 90 não eram usados, passaram a estar presentes em ligas empregadas na fabricação de automóveis. Peças como os pedais de freio e embreagem, que precisam ser ao mesmo tempo leves e resistentes, são fabricadas com ligas de magnésio.
E por que essas ligas são empregadas? Por serem mais leves, permitem que o carro gaste menos energia para se movimentar e, por conseqüência, tenha um desempenho melhor com economia de combustível.
Outros metais como o titânio, por sua especial resistência à corrosão, são usados em próteses e implantes cirúrgicos. Você não acredita? De que você acha que são feitas as válvulas artificiais que são colocadas no coração de pessoas com problemas cardíacos? De titânio!
No entanto, esses materiais custam caro. Isso acontece porque os metais usados, como o magnésio ou o titânio e a tecnologia de sua produção exigem muita pesquisa para seu desenvolvimento. Nesta aula vamos conhecer a “família” dos metais não-ferrosos: o magnésio, o níquel, o titânio, o zinco, o chumbo e o estanho. Eles não foram agrupados por serem menos importantes, mas porque seu emprego se restringe aos casos em que é necessário aproveitar alguma de suas propriedades características e que os metais que estudamos até agora não