Trabalho de teologia

Viver não é influenciar? Ao refletir em como escrever sobre o tema, o que é a vida, resolvi escrever o texto sem consultar nenhuma fonte externa ou mesmo buscar em minhas memórias quaisquer lembranças de outros autores que pudessem influenciar em minha reflexão; Porém ao pensar nisso uma pergunta interrompeu meu pensamento - é possível produzir coisa alguma que não seja influenciada? Que não esteja moldada, quer seja pelas minhas convicções, seja pelas minhas reminiscências ou mesmo por aquilo que nego, discordo ou não tolero? Pois mesmo ao negar, não estou partindo do outro para me estabelecer, e sendo assim não deixei de ser influenciado. Ora esta reflexão inicial me levou a outra reflexão – viver não é ser influenciado e ao mesmo tempo influenciar?
Aprofundando o pensamento inicial, dede o nascimento à morte o que fazemos não é influenciar e ser influenciado? Na mais tenra idade, está o período em que somos mais influenciáveis, passando pela adolescência onde não temos muitas opções, nossos pais nos vestem a sua moda, falamos da mesma forma, pensamos como reflexo do nosso meio, reagindo a ele de forma positiva ou negativa, concordando ou discordando, a favor ou contra, não deixamos de ser produto da influência sofrida e à medida que avançamos nos anos cada vez mais nos tornamos influenciadores e menos influenciáveis, chegamos a crise da adolescência, a rebeldia de tentar nos libertar da influência de tudo e de todos, para enfim chegamos a idade adulta quando a liberdade nos sorri com a perspectiva de finalmente sermos somente influenciadores; agora já não somos mandado, mandaremos, já não somos moldados, mas moldaremos, chega de ser influenciado, pois influenciaremos! Será? Como influenciar se o nosso conteúdo é influência de outro? Não estaríamos apenas sendo um canal da influência, ao invés de ser de fato influenciador? Mesmo quando me rebelo contra tudo que me foi ensinado e imputado, e decido me posicionar contrário, não estaria de igual