Trabalho De Sociologia
Em sua obra “Segundo Tratado sobre Governo”, John Locke discorre sobre a passagem do estado de natureza para a vida em sociedade e mostra, no decorrer de sua análise, suas vantagens e desvantagens, mostrando, claramente, a preponderância das primeiras em relação às segundas.
Afirma-se que o ser humano nasce com capacidade de raciocinar, direito à liberdade e auto-interesse. Assim está ele no estado de natureza, em que nenhum homem possui mais do que o outro - não existe subordinação. No entanto, constatando-se a ausência de um juiz imparcial e com plenos poderes, cada um envoca-o em si quando de sua necessidade. Todos têm, assim, o direito de castigar o seu ofensor e até matá-lo - mesmo que por precaução. É o que diz a grande lei da natureza:
“Quem derramar o sangue do homem, pelo homem verá seu sangue derramado.”
- Desenvolve as bases do liberalismo Político – Ele é o ponto de partida do liberalismo político.
- Locke na sua teoria do conhecimento nega o conhecimento inato e enaltece empirismo. O conhecimento humano é profundamente dependente da experiência. O conhecimento origina-se da experiência. Quando nascemos somos iguais a uma folha em branco, paulatinamente é que o conhecimento vai se formando com base em experiências e nas demais atividades sensoriais. Teoria da tábua Rasa.
Estado de Natureza
Da mesma maneira como Hobbes menciona as expressões estado de natureza e estado civil, Locke o faz, porém, entendo essas expressões de modo diferente. Para Locke o estado de natureza não é belicoso como o de Hobbes. O Estado civil, o contrato social, surge como aperfeiçoamento do estado natural, e não como forma de se limitarem as liberdades infinitamente largas dos indivíduos. Todavia, o ponto em comum de ambos é que só o estado de natureza não basta.
Para Locke, os governos só existem para:
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