Trabalho de Química
Em 1897, Joseph John Thomson conseguiu demonstrar que o átomo não é indivisível utilizando uma aparelhagem denominada tubo de raios catódicos.
Dentro do tubo de vidro havia além de uma pequena quantidade de gás, dois eletrodos ligados a uma fonte elétrica externa. Quando o circuito era ligado, aparecia um feixe de raios provenientes do cátodo (eletrodo negativo), que se dirigia para o ânodo (eletrodo positivo). Esses raios eram desviados na direção do pólo positivo de um campo elétrico.
Com base nesse experimento, Thomson concluiu que:
- Os raios eram partículas (corpúsculos) menores que os átomos;
- Os raios apresentavam carga negativa. Essas partículas foram denominadas elétrons.
Thomson propôs então um novo modelo, denominado pudim de passas: “O átomo é maciço e constituído por um fluído com carga elétrica positiva, no qual estão dispersos os elétrons”. Obs: Posteriormente, em 1904 Ernest Rutherford, ao realizar o mesmo experimento com o gás hidrogênio, detectou a presença de partículas com carga elétrica positiva ainda menores, as quais ele denominou prótons. A massa de um próton é aproximadamente 1836 vezes maior que a de um elétron.
BOHR (1913) – ESPECTROS DESCONTÍNUOS
Como o átomo é uma estrutura estável, o dinamarquês Niels Bohr formulou uma teoria (1913) sobre o movimento dos elétrons. A teoria de Bohr fundamenta-se nos seguintes tópicos:
- Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem nem absorverem energia.
- Cada uma dessas órbitas tem energia constante (órbita estacionária). Os elétrons que estão situados em órbitas mais afastadas do núcleo apresentarão maior energia.
- Quando o elétron absorve certa quantidade de energia, salta para uma órbita mais energética. Quando ele retorna á sua órbita original, libera a mesma quantidade de energia, na forma de onda eletromagnética (luz). Essas órbitas foram denominadas níveis de energia. Hoje são conhecidos sete níveis de