TRABALHO DE PSICOLOGIA
O LONGO REINADO DA AUTORIDADE PATERNA E MARITAL Ao longo dos tempos o poder familiar sempre foi do pai (marido) que tinha todo o direito de julgar e punir tanto a esposa quanto os filhos. Ao pregar o amor ao próximo Cristo punha um freio à autoridade de onde quer que ela viesse. A mensagem de Cristo era clara: marido e mulher eram iguais e partilhavam dos mesmos deveres e direito. Alguns apóstolos e teólogos obscureceram a mensagem e com sua interpretação, chegando a traí-la. Na alta Idade Média o poder paterno atenuo - se muito, podendo o pai decidir pela vida ou morte do filho sem maiores consequências. O pai impunhava ao filho como lei divina o quarto mandamento: “pai e mãe honrarás, para que vivas longamente”. Essa lei além de impor ao filho que o pai e ame sempre são dignos de honras também é uma barganha que se não for cumprida viverás pouco. Na teologia cristã utilizou muito que o homem foi criado a imagem de Deus, e a mulher a imagem do homem, sendo o homem um ser quase divino e a mulher criada a servir o homem. E sendo ele criado primeiro q a mulher devia ser o chefe do casal. A autoridade paterna era vital para manutenção de uma sociedade hierarquizada. Os filhos e a mulher não tinham direitos algum de se colocar contra o marido.
A CONDIÇÃO DA CRIANÇA ANTES DE 1760 A criança era considerada um ser de natureza corrompida que a recuperação será penosa a custa de varas e palmatórias . A educação era totalmente repressiva e contrária aos desejos das crianças. As carícias e ternuras das mães eram consideradas frouxidão e pecado. A amizade de pais e filhos não eram toleradas. Os pedagogos quase sempre teólogos recomendavam aos pais frieza em relação aos filhos. Era preciso se livrar da infância como se fosse um mal. A criança era considerada um estorvo, algo insignificante, pois atrapalhava a vida mundana dos pais. Passando estes a contratar amas para se livrar delas. Contratava - se as amas sem saber