Trabalho de política social
Diante da crise enfrentada pelo sistema capitalista em 1929/30, John Keynes buscou soluções capitalistas para superar essa crise, defendendo a intervenção do Estado na economia para reativar a produção, fazendo com que o Estado se tornasse produtor e regulador, sem abandonar o capitalismo, mas rompendo parcialmente com os princípios do liberalismo, defendendo a liberdade individual e a economia de mercado.
Keynes rompe também, com a naturalização da economia, quando questiona a Lei dos mercados, que diz que a oferta cria sua própria demanda, o que impossibilitaria uma crise de superprodução, existindo um equilíbrio econômico, que era o oposto do que estava acontecendo na época.
Então, considerando que a auto-regulação do sistema capitalista não produz o equilíbrio e a harmonia necessários à sua boa manutenção, Keynes defende uma economia de mercado com uma demanda efetiva, ai invés da insuficiência desta, e o Estado como agente externo, sendo neutro para arbitrar em nome do bem comum, intervindo através de medidas econômicas e sociais para gerar essa demanda efetiva e restabelecer o equilíbrio econômico.
Os mecanismos de ação do Estado são a planificação da economia; a intervenção na relação capital/trabalho através de uma política salarial e do controle de preços; políticas fiscal e de juros; e políticas sociais.
Tais mecanismos funcionariam para acabar com as crise cíclicas do capital, com o objetivo de conter a queda da taxa de lucros e, obter controle sobre o ciclo do capital, sendo essa intervenção estatal fundada em dois pilares que são o pleno emprego e maior igualdade social, através da geração de empregos e de políticas sociais.
Ao keynesianismo aliou-se o fordismo que, além de ter sido uma mudança técnica na