Trabalho de Política de Assistencia Social
Resgatando um pouco a história econômica, social e política vivida no Brasil, na década de 1970, a crise mundial que atinge o país, se espraia para década de 1980, no que se esgota o modelo desenvolvimentista de industrialização, fazendo com que o mesmo enfrentasse uma transformação na reorganização institucional do Estado e da estrutura produtiva que redefiniu as relações do Estado com os mercados e a sociedade civil.
Chega-se a chamada década perdida de 1980, o cenário social refere-se a grande proporção de desemprego, estagnação econômica e índices de inflação extremamente elevados. Havendo também nesta década, perda do poder de consumo da população causando uma forte retração da produção Industrial, rebatendo no crescimento econômico e deixando características, que mais tarde, na década de 1990 serão aprofundadas com o advento do neoliberalismo, sendo este, uma característica do mundo globalizado. Segundo a autora, dentro desse contexto de transformações econômicas e políticas, a partir dos anos de 1990, chama atenção para o impacto do desemprego, precarização do trabalho e redefinição do papel regulador do Estado nas estratégias de reprodução dos trabalhadores como um todo (urbano e rural), e repercutindo no âmbito da família.
A família tem um papel central no âmbito da sobrevivência. A família atual, com novos rearranjos familiares, onde a autora fala como sendo as novas famílias, sejam elas: monoparentais, heterossexuais, homoafetivas, divorciadas, desquitadas, ou com número reduzido, etc. Devido as transformações ocorridas nas últimas décadas, têm-se um crescimento das mulheres que exercem atividades remuneradas, onde todos membros da família passam a ter que trabalhar e gerar renda