Trabalho De Patologia

Acadêmica: Daniela Cristina Nichele.
________________________________________________________
o sintoma e a compulsão à repetição à luz da psicanálise

A partir da leitura dos textos disponíveis na disciplina e as explicações das aulas, a repetição é um dos conceitos fundamentais da psicanalise. O carater compulsivo da repetição esta ligado à pulsão de morte: pura quantidade, afetos sem representações, projetados a esmo, furiosamente. O sujeito é impelido, contra a sua própria vontade, a reeditar novas edições de acontecimentos traumáticos. A recorrência deste sofrimento, no âmbito da transferência, produz efeitos de cura. Para Freud, o tratamento consiste no uso da palavra: tanto a fala do analisando, quando do analista, incide sobre os afetos não representados, silenciados, mas indomados deste trauma. A interpretação metafórica é capaz de dar nome indizível. O sujeito redignifica a experiencia emocional à medida que verbaliza, os atos repetitivos perdem consistência.
Freud trabalhou no conceito de repetição a luz do pensamento Freudiano e dividiu em duas partes; Repetição na primeira tópica e Repetição na segunda tópica. Na primeira a repetição é determinada pela resistência, que impede a recordação. Na segunda parte ela tem caracter compulsivo, sua força é impelida pela pulsão de morte, teor quantitativo, e devassador, de afetos sem representação.
De acordo com os matérias disponíveis no moodle, implica que o inconsciente, ou melhor referindo, o ‘reprimido’, não oferece resistência alguma aos esforços do tratamento. Na verdade, ele próprio não se esforça por outra coisa que não seja irromper através da pressão que sobre ele pesa, e abrir seu caminho à consciência ou a uma descarga por meio de alguma ação real. A resistência durante o tratamento origina-se dos mesmos estratos e sistemas mais elevados da mente que originalmente provocaram a repressão. Mas, como sabemos pela experiências, e que os motivos das resistências e, na verdade, as próprias