trabalho de libras
Na maioria do mundo, há, pelo menos, uma língua de sinais usada amplamente na comunidade surda de cada país, diferente daquela da língua falada utilizada na mesma área geográfica. Isto se dá porque essas línguas são independentes das línguas orais, pois foram produzidas dentro das comunidades surdas. A Língua de Sinais Americana (ASL) é diferente da
Língua de Sinais Britânica (BSL), que difere, por sua vez, da Língua de Sinais
Francesa (LSF). Nome
Além disso, dentro de um mesmo país há as variações regionais. A LIBRAS apresenta dialetos regionais, salientando assim, uma vez mais, o seu caráter de língua natural.
Iconicidade e Arbitrariedade:
A modalidade gestual-visual-espacial pela qual a LIBRAS é produzida e percebida pelos surdos leva, muitas vezes, as pessoas a pensarem que todos os sinais são o “desenho” no ar do referente que representam. É claro que, por decorrência de sua natureza lingüística, a realização de um sinal pode ser motivada pelas características do dado da realidade a que se refere, mas isso não é uma regra. A grande maioria dos sinais da LIBRAS são arbitrários, não mantendo relação de semelhança alguma com seu referente. Vejamos alguns exemplos entre os sinais icônicos e arbitrários.
Isso não significa que os sinais icônicos são iguais em todas as línguas. Cada sociedade capta facetas diferentes do mesmo referente, representadas através de seus próprios sinais, convencionalmente, (FERREIRA BRITO, 1993) conforme os exemplos abaixo: Árvore
LIBRAS - representa o tronco usando o antebraço e a mão aberta, as folhas em movimento. LSC (Língua de Sinais Chinesa) - representa apenas o tronco da árvore com as duas mãos (os dedos indicador e polegar ficam abertos e curvos). SINAIS ARBITRÁRIOS:
São