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EVOLUÇÃO URBANA

O Brasil após a vinda da família real portuguesa torna-se mais visível no cenário mundial, fragilizando assim a relação metrópole (Portugal) – Colônia (Brasil).Devido a abertura dos portos em 1808, o país torna-se alvo de investimentos estrangeiros, principalmente Salvador, onde foram exigidas reformas urbanas, áreas de comércios, para atender um novo modelo de mercado, sendo agora mundial.
Em 1810 iniciou-se o governo de Conde Arcos, governante visionário que beneficiou a cidade de Salvador trazendo consigo equipamentos urbanos de forma fundamental para o desenvolvimento da estrutura urbana.Com o prejuízo das chuvas que aconteceram em 1813, os diversos desmoronamentos levaram a um plano de mudanças da cidade, realizado pelo Conde e outros especialistas vindos do Rio de Janeiro como José da Costa e Silva e João da Silva Muniz, ambos arquitetos, introduzindo-o desde a praia e planície até Itapagipe, tentando incentivar o crescimento dessa área. Além disso, foi aberta uma nova estrada para o Rio Vermelho pela a Praça de São Pedro.
Profundas mudanças políticas acontecem no século XIX, como a independência da Bahia em 1823 e suas revoltas populares e a migração dos portugueses para o interior do estado que levou a uma crise econômica na capital. Mesmo assim, a cidade continua se desenvolvendo, porém de forma lenta, tendo no começo do século 45 mil habitantes e chegando aos 175mil habitantes em 1890. Sendo a maior cidade do Brasil e com o maior porto na primeira metade do século XIX.
Com o crescimento da área portuária da cidade, o bairro do Comercio passa a agregar atividades de importação e exportação preenchendo seus grandes espaços vazios, dividindo-a funcionalmente em cidade baixa (área comercial) e cidade alta (área administrativa).Em suas localidades, os sobrados que antes constituíam-se em comercio no térreo e habitação, tanto do comerciante quanto dos empregados, nos pavimentos superiores agora são pertencentes apenas aos empregados, pois