TRABALHO DE HOJE
As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por "raça" ou etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas. Surgidas na Índia na década de 1930, as cotas raciais são consideradas, pelo conceito original, uma forma de ação afirmativa, algo para reverter o racismo histórico contra determinadas classes étnico/raciais. Apesar de muitos considerarem as cotas como um sistema de inclusão social, existem controvérsias quanto às suas conseqüências e constitucionalidade em muitos países. A validade de tais reservas para estudantes negros no Brasil foi votada pelo Supremo Tribunal Federal em 2012. O STF decidiu por unanimidade que as cotas são constitucionais.
As cotas raciais fazem parte de um modelo de ação afirmativa, criado nos anos de 1960, nos Estados Unidos. As propostas era amenizar o impacto da desigualdade social e econômica entre negros e brancos.
O sistema de cotas, mais conhecido pela população como cotas raciais, entende-se como uma medida governamental que tem como objetivo corrigir as injustiças históricas provocadas pela escravidão na sociedade brasileira, o passado escravocrata é um fator determinante para que os negros e índios terem menos oportunidade de acesso à educação superior em ensino público ou privado, e como conseqüência deste ao mercado de trabalho. O maior desejo da criação deste sistema é acabar com a desigualdade social no país, tendo em vista que não beneficia apenas os negros, mas também os pardos e índios, alunos vindo de escolas públicas e deficientes físicos. Este sistema visa acelerar o processo de inclusão social/racial de determinados grupos a beira da sociedade, que pelo preconceito ainda existente por parte da sociedade, se tornam vítimas e por este fato, se torna mais difícil o acesso as instituições de ensino público-privadas e ai mercado de trabalho do nosso país.
Vale ressaltar que para concorrerem a essas vagas, os