trabalho de historia
1.2.
Em Vocabulário arquitectónico ilustrado (1980:34) o pátio é definido como um “(...) espaço fechado com paredes ou galerias que, em casas ou outros edifícios, se deixa exposto; espaço situado entre as linhas das árvores e o fim ou margem de um campo.”
Em A Dictionary of Architecture (1937:152), é descrito ainda como “(...) uma área aberta encerrada por paredes ou edifícios, tal como um espaço deixado a descoberto para admissão de luz e ar. (...)” Associada a esta definição são mencionados os pátios de entrada de grandes edifícios ou palácios; as áreas internam ou os pátios de palácios, e ainda os claustros – “ (...) pátio fechado, anexado a uma igreja monástica ou colegial, que consiste numa galeria coberta muitas vezes a Sul da nave e a Oeste do transepto, em torno de uma área aberta
(...) ”.
Com características físicas semelhantes ao pátio, o átrio é um “ (...) pequeno pátio ou espaço principal numa casa romana, (...) usualmente cercado por uma área coberta, suportada por colunas, com o complivium ou abertura na cobertura ao centro. (...)” (1980:43)
Estas definições remetem-nos para o modo de delimitação do pátio e sua formalização e as várias terminologias surgem associadas ao programa do edifício que o incorpora: sejam palácios, igrejas, mosteiros ou habitações, entre outros.
No caso específico da habitação urbana, as suas origens remontam à Antiguidade
Oriental (na Mesopotâmia, Egipto, civilização Indú e Chinesa), sendo ainda elemento comum nas civilizações Romana e Grega, nas cidades Islâmicas, na Índia, e ainda no Japão. (Schoenauer, 1981)
Nestes diversos modos de habitar, este elemento não aparece associado a um significado funcional comum, mas antes a uma imagem espacial que depende das partes que o envolvem. Assim sendo, a sua definição é ambígua e pode assumir inúmeros papéis.
No decorrer da História tem servido diversas funções, pois pode constituir-se como prolongamento exterior