Trabalho de historia
De
História
Tema: Açúcar e escravidão na colônia portuguesa
Nome(s): Gerson, Jakson e Samuel.
Turma: 202
Os engenhos de açúcar
Desconhecido até o século 12, o açúcar chegou ao continente europeu durante a
Idade Média por intermédio de mercadores árabes e cruzados. Era usado como adoçante, fabrico de remédios e também usado para conservar alimentos (como no caso das frutas cristalizadas).
Era considerado especiaria de luxo. Em 1440, 15 quilos de açúcar custavam 18,3 gramas de ouro.
Dom Henrique de Portugal importou da Sicília mudas de cana-de-açúcar e mandou planta-las na ilha da Madeira. De lá, a cana chegou a outras colônias de Portugal.
Na América portuguesa, a produção de açúcar esteve baseada em grandes fazendas monocultoras voltadas para exportação e trabalho escravo, inicialmente os índios e, mais tarde os africanos.
Os primeiros engenhos
O primeiro engenho foi instalado por Martin Afonso de Sousa, chamado de
Engenho do Senhor governador, posteriormente rebatizado de Engenho de São Jorge dos Erasmos.
No fim do século 16 havia mais de uma dúzia de engenhos no litoral que hoje faz parte dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Mas foi no Nordeste que a agroindústria do açúcar obteve mais êxito.
Em 1542 começou a operar o primeiro engenho em Pernambuco, quatro décadas depois havia 66. Em 1580, eram 115 engenhos por todo o litoral brasileiro que produziam 4,5 mil toneladas de açúcar alem de aguardente (cachaça).
Os donos de engenhos desfrutavam de status social semelhante ao da nobreza em
Portugal.
A produção de açúcar
A obtenção do Açúcar era resultado de um processo que exigia grandes investimentos em máquinas, instalações, animais e mão de obra especializada, além de áreas destinadas ao plantio da cana. Algumas das áreas pertenciam ao próprio engenho e outras eram de pessoas que não dispunham de posses pra construir seu próprio engenho
(conhecidos como lavradores de cana) e vendiam a cana