Trabalho de historia
Iniciou seus estudos de formação superior na Faculdade de Direito de São Paulo, mas formou-se por fim na Faculdade de Direito de Recife, em 1887, onde abriu um escritório de advocacia. Pouco tempo depois retornou para sua cidade natal e foi um dos fundadores do Clube Republicano, o que o impulsionou para a carreira política.
Antes de tomar posse como vice-presidente de Afonso Pena em 1906, Nilo Peçanha passou por diversos outros cargos políticos e esteve presente nos momentos mais marcantes na nascente República no Brasil. Na Assembléia Nacional Constituinte, durante o governo provisório do presidente marechal Deodoro da Fonseca[->0], foi um dos deputados. Foi também governador e Senador pelo estado do Rio de Janeiro em 1903. Na ocasião da formulação do Convênio de Taubaté[->1], Nilo Peçanha foi um dos signatários.
Finalmente em 1906 na posse do presidente eleito, Afonso Pena, Nilo Peçanha estava presente como vice-presidente da República. O governo de Afonso Pena foi relativamente equilibrado economicamente, a maior crise de seu governo se deu em relação ao seu sucessor na presidência. Afonso Pena preocupou-se muito mais com a administração do Estado e pouco se importou com as movimentações políticas de bastidores, especialmente no que implicava na sucessão política. Essa situação gerou uma crise política chamada de campanha civilista[->2], envolvendo a sucessão. Por ironia do destino, Afonso Pena foi acometido por uma pneumonia no auge da crise política e acabou falecendo em 1909, permanecendo alheio ao processo eletivo que seguiria.
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