Trabalho De Histologia Laminas Microscopicas
A histologia torna-se dependente do uso de microscópios por serem invisíveis a olho nu os pequenos tamanhos das células e tecidos examinados. Para o exame microscópico os tecidos passam por um processo de preparação dos cortes, os mesmos cortes são obtidos por um aparelho de grande precisão chamado micrótomo. Mas antes os tecidos necessitam de uma série de tratamentos para conservação e assim serem possíveis estudar essas estruturas por um longo período de tempo e não haver problemas se estudados em diversas condições experimentais. Os passos para a preparação dos mesmos serão descritos a seguir:
1. Fixação
O processo de fixação tem varias finalidades: evitar a digestão dos tecidos por meio de bactérias e enzimas presentes nas células (autólise), preservarem as estruturas e a composição molecular e também endurecer os fragmentos. Os fragmentos são submergidos em soluções desnaturantes (denominadas fixadores) ou em qualquer outro agente que estabilize as moléculas. Um dos fixadores mais usados é uma solução isotônica tamponada de formaldeído a 4%. Outro fixador muito usado é o Formaldeído e glutaraldeído, que reagem com os grupos amina (NH2) das proteínas. Para o microscópio eletrônico de alta resolução, necessita-se um cuidado maior no processo para preservar os detalhes, assim é feita uma fixação dupla de glutaraldeído tamponado, logo em seguida uma segunda fixação em tetróxido de ósmio (preserva e fornece contraste aos lipídeos e proteínas). Para estudos ultra-estruturais esse procedimento se tornou padrão.
2.Inclusão
Após a fixação, os fragmentos devem ser infiltrados em substancias que lhe concedam uma consistência rígida. A substância usada é a parafina, e em alguns casos resinas de plástico. Esse processo de encher de parafina os tecidos é chamado de inclusão. É constituído por duas etapas: Desidratação e clareamento
2.1 Desidratação - se extrai a água e o fragmento passa por vários banhos de soluções