trabalho de histeria
Na Antiguidade, os indivíduos basearam suas opiniões e crenças através do mito na tentativa de explicar a realidade. Nessas primeiras civilizações, grande parte das religiões acreditava que a origem do universo estava ligada à criação divina. Na Grécia Antiga, por exemplo, existia a teoria de que a Terra tinha surgido do feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Entretanto, na Idade Moderna, esse tipo de ideia foi fortemente combatido, uma vez que os estudos científicos defenderam a teoria de que a humanidade havia surgido em decorrência da evolução das espécies.
O desenvolvimento da ciência a partir do século XVIII e XIX contribuiu para uma polêmica discussão entre as teorias criacionistas eevolucionistas quanto à origem do universo. A diferença entre essas duas perspectivas é que ocriacionismo foi criado sem métodos empíricos de estudos e suas ideias estão no campo da religião, enquanto o evolucionismo baseou suas teses em métodos científicos e racionais que não interpretam a realidade por meio do mito ou de crenças religiosas.
Entre as teorias criacionistas, destacou-se a formulada pela Bíblia que interpretou a existência humana pela criação de Deus. O “Pentateuco” – os cinco primeiros livros da Bíblia – narrou as primeiras histórias da humanidade, relatando o trabalho exercido por Deus na criação dos céus, da terra e do homem.
Essa teoria criacionista ficou bem evidente no período medieval através da filosofia cristã, afirmando que a razão humana era apenas uma maneira de auxiliar a fé, que era o caminho mais seguro para se chegar à verdade. Nesse período, explicações acerca da criação do homem que fugissem do dogmatismo cristão eram consideradas heresias por não estarem em conformidade com a narrativa bíblica.
A existência humana sempre será motivo de discussões em relação à sua origem. Mito, filosofia, religião e ciência foram e serão os meios pelos quais os seres humanos investigarão o passado em buscas por respostas sobre a polêmica