trabalho de geografia mano
Os negros africanos foram trazidos como escravos para trabalhar na agricultura (cana-de-açúcar, café) e na mineração (ouro e diamantes). O trabalho do índio ainda era necessário para ofícios artesanais, como carpintaria, marcenaria, serralharia, olaria, tipografias, artes plásticas, música e literatura. Por isso, continuavam sendo presas dos portugueses que os aprisionavam e os vendiam em leilões, muitas vezes para custear obrar públicas. E, como eram mais baratos que o escravo importado, passaram a ser os escravos dos portugueses pobres. Além dos portugueses, outros europeus também contribuíram para a formação da população brasileira, através da imigração, principalmente a partir de 1850 (alemães, italianos, espanhóis).
A miscigenação desses três grupos étnicos deu origem aos mestiços: mulatos (descendentes de brancos e negros), caboclos (de brancos e ameríndios) e cafuzos (de negros e ameríndios). Há ainda uma parte formada por descendentes de povos asiáticos, especialmente japoneses.
Desse modo, o Brasil é a realização da gente Tupi que havia chegado à costa atlântica um ou dois séculos antes dos portugueses e que, desfeitas e transfiguradas, vieram a dar no que somos: latinos de além-mar, amorenados na fusão com brancos e com negros, desculturados de suas matrizes ancestrais, mas carregando características delas que nos ajudam a diferenciar-nos dos lusitanos.
No Brasil, fala-se uma nova etnia, de um povo consciente de si, orgulhoso de seu próprio ser, contudo quando milhões de pessoas passam a se ver não como oriundos dos índios, nem dos africanos e muito menos de