Trabalho de ga
LENTES PROGRESSIVAS
UM ESTUDO BASEADO NA GEOMETRIA ANALÍTICA DO CONE
OLIVEIRA, FABIO S. (1); CAMPOS, GHABRIELLE A. (2); GONÇALVES, HEMELY. (3)
1. Estudante de Engenharia Química
Universidade Federal de Uberlândia fabio.hmno4@hotmail.com 2. Estudante de Engenharia Química
Universidade Federal de Uberlândia ghabi.campos@hotmail.com 3. Estudante de Engenharia Química
Universidade Federal de Uberlândia hemelyg@hotmail.com Universidade Federal de Uberlândia – Faculdade de Engenharia Química
Oliveira, Fabio S.; Campos, Ghabrielle Albarotti P. S. e Gonçalves, Hemely.
2
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é compreender, por meio de figuras e funções matemáticas do cone, as lentes progressivas e mostrar que elas não são lentes multifocais porque, nelas, a refração da luz não obedece as leis da geometria euclidiana. Um estudo da geometria analítica do cone foi feito com o programa de computador Auto-CAD 14 dando enfoque óptico às figuras geométricas obtidas com a sua secção.
Pela análise das figuras obtidas da secção do cone, pudemos observar as superfícies que compõem as lentes progressivas. Estas superfícies são compostas de elipse, círculo, parábola e hipérbole. As elipses possuem diâmetro maior nas ordenadas e de mesmo sentido seguida por duas superfícies inferiores que são parábola e hipérbole. As lentes progressivas diferentemente das lentes multifocais apresentam prismas nos centros ópticos como decorrência da sua estrutura.
Historicamente, as lentes progressivas passaram por vários estágios de aperfeiçoamento até onde se encontram hoje. Apresentada inicialmente por Orford, em 1910*, como modelo de concavidade paraboloide, foi posteriormente aperfeiçoada por outros pesquisadores, na tentativa de fazê-la utilizável. O fracasso das diversas tentativas foi o de manter as pesquisas dentro do universo convencional
(esfera e cilindro), isto é, mantendo a multifocalidade. As lentes