Trabalho De Foucault Modificado
Amanda de Souza, Ana Maria Koloda,
Vanessa Cordeiro e Tailet Mello2
Michel Foucault, em sua obra Vigiar e Punir, no capítulo ‘Os corpos dóceis’, discute a questão da disciplina que o corpo pode se submeter. Logo no início do texto o autor, sob um panorama histórico, transcreve as descrições da figura ideal do soldado nos séculos XVII e XVIII. Soldados, naquela época medieval, apresentavam atitudes praticamente robóticas, ou seja, estavam totalmente doutrinados para cumprir qualquer ordem emanada. Tal ocorrência era fruto de uma herança do período clássico que enfatizava o culto ao corpo de forma disciplinada, o corpo deveria ser trabalhado, talhado para um determinado fim específico; sendo assim, tinha-se praticamente uma máquina programada. O autor discorre no texto sobre pontos relevantes a serem observados e atingidos na formação desse ser de comportamento quase autômato de obediência, tais como: regime hierárquico forte, severas punições, controle, vigilância.
Como mecanismos de dominação, Foucault admite que sempre existissem, na história do homem, em outros tempos, formas de se alcançar a disciplina, notadamente em ambientes de tropas militares, mosteiros religiosos; porém, enfatiza que só a partir dos séculos citados acima, é que foram empregados com rigor como forma de instrumentalização através da disciplina, diferenciando-se da escravidão, da domesticidade, da vassalidade e do ascetismo. O Autor entende que com muita disciplina consegue-se fabricar corpos fortes e ao mesmo tempo dóceis, está apta uma resposta submissa.
No texto o cerne do pensamento de Foucault baseia-se no alcance da disciplina como instrumento de dominação que, também é empregada nos tempos atuais no ambiente da caserna, escolas, hospitais, entre outros.
Mais adiante, Foucault, mergulha um pouco mais na explicação do uso da disciplina nos ambientes citados, como instrumento apto para moldar o controle do corpo com o objetivo de