Trabalho de Filosofia
Ariadna Rejane Pereira Costa
2º Período de Administração Noturno- Fip MocFilosofia- Maria Ester
2014
Introdução
O pensamento racional lógico é considerado como o responsável pelo estabelecimento de normas e regras, geralmente aceitas pelos atores envolvidos em determinado espaço social. Desta maneira ele, ao se apoiar no modelo cartesiano, é capaz de representa os fenômenos sócio- organizacionais na forma de expressões literais ou numéricas que passam a ser incorporadas e reproduzidas ao longo do tempo.
A intuição, por sua vez, configura-se como uma forma de pensamento subjetivo, mas relevante no processo mental do indivíduo no processo estratégico organizacional. A sua configuração não pode ser descrita literalmente, apreendida ou treinada dentro dos princípios considerados racionais. Razão pela qual ela é considerada como pouco indicada no âmbito dos estudos organizacionais, pois contraria os aspectos formal e analítico defendidos pelos executivos.
Já a criatividade tem sido apontada como mola propulsora da inovação hodierna e da competitividade empresarial.
No que tange a administração estratégica, grande parte da literatura especializada destaca modelos racionais como o cerne do sucesso empresarial, mas não destacam a relevância de se adotar práticas irracionais ou semi-racionais inerentes a visão criativa de se agir no mercado. Razão pela qual relatos de diversos executivos de destaque apontam que em muitos casos as suas decisões estratégicas foram racionais, intuitivas e com um elevado grau de criatividade.
O pensamento racional lógico
O termo razão deriva da palavra latina ratione e denota as coisas do raciocínio utilizado para ponderar, julgar, estabelecer relações lógicas e praticar o bom senso (PENNA, 1987; BURREL e MORGAN, 1982). Sob essa ótica, o bom senso é apontado como sendo exclusivo dos humanos, mas ele endereça as decisões, ações e