Trabalho de Filosofia - Banalidade do Mal
A Banalidade do Mal
Introdução
“Hannah Arendt” é um filme de drama teuto-francês de 2012, uma obra biográfica sobre a filósofa política alemã de origem judaica, Hannah Arendt. Ele é estrelado por Barbara Sukowa e dirigido por Margarethe Von Trotta. O filme descreve de maneira muito realista o contexto da época: a vida de judeus pós Segunda Guerra nos Estados Unidos, a procura por justiça da comunidade judáica e o julgamento do tenente-coronel da SS Adolf Eichmann, um dos mais destacados especialistas do regime hitleriano no "problema judaico".
O filme descreve um período de quatro anos, que tem início com o sequestro de Eichmann na Argentina, sua prisão e julgamento em Israel. Hannah viaja até Jerusalém a fim de escrever uma série de reportagens sobre o assunto. No entanto, suas publicações são recebidas de maneira negativa por muitos de seus amigos e pela comunidade judaica em geral.
Hannah Arendt introduziu a ideia original e polêmica de que uma pessoa normal pode ser capaz de cometer atrocidades sem medir as consequências, por motivos banais e sem ter uma ideologia que sustente suas ações. O filme apresenta uma mulher de personalidade forte, sem medo de ir contra as opiniões gerais em nome de suas crenças e ideais.
O uso de filmagens originais, ao invés de usar um ator para representar Eichmann permitiu maior verossimilhança ao filme. Ajudou a formar a mesma imagem que Hannah tinha da pessoa, sem passar pelos filtros de um ator ou diretor. Foi a primeira vez que usaram uma jaula no tribunal como forma de proteção, pois pensavam que os nazistas eram monstros e iriam atacar os judeus. Além disso, a jaula o protegia do ódio existente pelos judeus.
Foi também a primeira vez que julgaram um criminoso de guerra em Jerusalém, assim que não existia uma legislação própria para esse tipo de julgamento. O marido de Hannah considerou o julgamento ilegal, pois o réu havia sido sequestrado pela polícia israelense; segundo sua