Trabalho de economia
Antes de iniciarmos o estudo sobre a década de 80 é importante colocarmos para a melhor compreensão do quadro econômico que se instalou na época alguns fatos que marcaram o ano de 1979 que de passa com a volta de Delfim Netto da embaixada do Brasil na França com a missão de implantar um novo milagre só que agora no governo Figueiredo que séria o último presidente do regime militar.
Logo no início do seu governo, trava-se uma luta digamos política econômica entre aqueles que eram considerados ministros desenvolvimentista como Delfim Netto até então ocupando a pasta da agricultura, Mário Andreazza ministro do interior contra Mário H. Simonsen ministro do planejamento que em razão do quadro externo marcado por um grande déficit no balanço de transações correntes em razão da elevação dos juros, propôs um forte ajuste fiscal com cortes de investimentos em áreas não prioritárias tendo como objetivo controlar o processo de endividamento externo.As idéias de Simonsen assim como no governo Geisel foram mais uma vez vencidas, o que não é de se admirar vindo de um governo militar que ao longo da história não poupou o endividamento do país como forma de garantir o crescimento econômico.
A política econômica inicial implantada por Delfim agora na pasta do planejamento é considerada de caráter heterodoxa na medida que propunha um controle dos juros, uma indexação salarial com reajustes semestrais e uma desvalorização cambial que séria de 30% em dezembro de 1979. Foram mantidos os investimentos nos setores de energia, de substituição de importação, insumos básicos e nas atividades voltadas para a exportação, mais uma vez.Mais uma vez é feita uma tentativa de se criar um ambiente macroeconômico voltado para o crescimento da economia sem medir as responsabilidades fiscais, monetárias e cambiais o que de certa forma deu resultado tendo o PIB crescido 9.1% em 1980.
Porém não existia no Brasil a mesma condição interna e externas encontradas no