Trabalho De Economia Aplicada
Vamos reconhecer pelo menos duas razões importantes. Primeiramente, caso tenhamos o cálculo do custo de produção, poderemos compará-lo com a receita bruta e saber se a atividade está dando lucro ou prejuízo. E, no processo de obtenção e análise do custo de produção, poderemos identificar os componentes mais significativos, aos quais deveremos dedicar especial atenção.
Quando elaboramos uma planilha de custos agrupamos os itens que a compõem em três grupos, quais sejam:
Desembolso
Depreciação
Custo de oportunidade
Desembolso
É o item do custo de produção que representa todas as despesas realizadas direta ou indiretamente nas atividades desenvolvidas, tais como mão de obra contratada, concentrados, fertilizantes, sementes, medicamentos, sal mineral, reparos em benfeitorias, consertos de máquinas, impostos e taxas, energia elétrica, combustível, telefone, inseminação artificial e outros da mesma natureza.
Todo e qualquer gasto ocorrido é classificado como desembolso e corresponde a um razoável volume de informações.
Depreciação
É o custo que representa a perda de valor dos bens (máquinas, equipamentos, implementos, cercas, benfeitorias, reprodutores, animais de serviço e vacas) devido a sua utilização em uma ou mais atividades produtivas, durante um determinado período de tempo.
Para calcular a depreciação precisamos de informações tais como o valor atual dos bens, suas vidas úteis, valores residuais e o método de depreciação. Existem vários métodos. O mais usado é o da depreciação linear, cuja fórmula é a seguinte:
Da = ( Vn – Vr ) / N
Onde:
Da = Depreciação anual
Vn = Valor novo
Vr = Valor residual ou sucata
N = Vida útil em números de anos
Custo de oportunidade
Trata-se do montante de valor que deixamos de ganhar por investir o capital utilizado para fazer a atividade acontecer, ao invés de aplicá-lo no mercado financeiro.
Devemos tratar com cuidado este tipo de custo em nossas análises, já que o mesmo não é um desembolso,