Trabalho de cotas
O Racismo das cotas raciais
Desde o fim dos anos 80, vendo a diferença de negros na faculdade, pediram cotas raciais para permitir o ingresso dos negros no ensino superior, que aos olhos dos mesmos, era um lugar elitista, racista, com uma “meritocracia injusta”. Tais cotas reparariam a opressão que o negro sofreu durante séculos de escravização e marginalização na sociedade.
Podemos pensar em várias argumentações sobre o texto que acabamos de ver, primeiramente, devemos pensar no papel da universidade com a sociedade, que o principal papel é desenvolver a pesquisa científica em diversos ramos do conhecimento, para o desenvolvimento de toda a comunidade. Para que isso ocorra, é necessário que a universidade recrute pessoas que possuam pré-requisitos para desenvolver tais pesquisas, por isso, ela precisa de um caráter de mérito em suas admissões que não devem ser relacionados com questões étnico-raciais, a universidade não deve ser o local de compensação de dívidas históricas.
Isto não quer dizer que a universidade está isolada do que ocorre ao seu redor, ao contrário, ela está total integrada na questão social, onde a maioria dos alunos de universidades publicas são pessoas cujas famílias, em sua maior parte, tiveram a possibilidade de pagar por uma educação de qualidade. Isso mostra que o Estado não cumpre o seu papel na educação base, mesmo pagando altíssimos impostos, quem deseja uma educação de qualidade, terá que pagar por isso.
O problema fundamental está entre o estado e a socidade. Vendo que 70% dos alunos concluem o ensino médio sendo analfabetos funcionais, e por volta de 50% dos universitários também, fica evidente que o problema está no ensino básico deficiente oferecido pelo governo.
Como o governo é especialista em enganar a população e ainda dizer que “sem mim você não sobreviveria”, é vantajoso não resolver uma questão tão espinhosas como a educação base e