trabalho de ciências

CASO CLÍNICO PSF
CONDROMALÁCIA PATELAR

F.P.P.S, 25 anos, sexo feminino, solteira, Agente Comunitária de Saúde (ACS), leucoderma, moradora do bairro Cintra.

Paciente queixa início de dor no joelho esquerdo desde aos 12 anos, do tipo esporádica e que piorava com esforço físico. Não se recorda de queda ou trauma. Informa que a dor progrediu com o tempo, agravando-se há cerca de 4 anos, passando a ser praticamente constante e presente mesmo sem esforço físico, sentindo dor ao permanecer em posição ortostática e ao subir escadas.
Em 2010, fez uso de diclofenaco, com melhora parcial do quadro. Na mesma época, procurou o médico da UBS para consulta, quando foi solicitado Rx de joelho esquerdo que concluiu diminuição do espaço articular. Posteriormente, passou por avaliação da perícia médica da Prefeitura de Montes Claros, sendo então encaminhada à ortopedia.
O ortopedista solicitou primeiramente US para verificar se havia algum ligamento rompido, mas o resultado não demonstrou alterações desse tipo. Foi solicitada então uma RM para suspeita de condromalácia patelar, momento em que a suspeita diagnóstica foi confirmada.

Resultado da RM:
Condromalácia patelar grau II
Hipoplasia da faceta medial da tróclea femoral
Pequeno derrame articular.

Diante da confirmação diagnóstica, o ortopedista indicou fisioterapia, hidroginástica e prescreveu sulfato de glicosamina, sulfato de condroetina e meloxican por 60 dias. Além disso, forneceu um relatório médico informando que a paciente encontrava-se incapacitada para exercer atividades que exijam caminhar a longas distâncias, esforço físico, abaixar, subir ou descer ladeiras e escadas.

Em 2013, retornou ao ortopedista com queixa de dor, edema, sensação de calor e parestesia em joelho esquerdo que irradia para região lateral do MMII do mesmo lado, sendo diagnosticada também com artrose. Foi prescrito Artrosil por 7 dias e se dor. Recebeu orientações para perda de peso e aumento da ingesta de alimentos que contêm