Trabalho de ciências politicas

1380 palavras 6 páginas
26.1.2.3 O Principio das nacionalidades (1830-1870) Por volta de 1830, os ventos do movimento libertário americano chegaram à Europa, que passou a se entusiasmar pelo princípio das nacionalidades, segundo o qual cada nação tem o sagrado direito de ter autonomia e autodeterminação.
A idéia de nação na Idade Media correspondia apenas à língua que as pessoas falavam. Com a Revolução Francesa ganhou significado político, social e psicológico, como resumiu Ernesto Renan (1823-1892), a nação é uma tradição herdada dos antepassados, uma vontade de viver juntos no presente, um mesmo projeto de vida em comum para o futuro.
Sob esses ideais teve início o confronto dos povos com os grandes Impérios: austríaco, turco e russo. Destacou-se a luta da Grécia para se livrar do jugo turco e da Polônia para se libertar do Império russo. Italianos reiniciaram a luta pela unificação da península itálica e os prussianos, inspirados no romantismo literário e musical. Empreendiam a unificação alemã.

26.1.2.4 Unificação da Itália A Itália era uma nação que compreendia inúmeros Estados Independentes. Após o Congresso de Viena de 1815, a situação política era a seguinte: os Estados Pontifícios, Roma e Romanha, pertenciam ao papa; o Reino das duas Sicílias, composto por Nápoles, Calábria e Sicília, era dos Bourbon; o Savoia; os Ducados de Toscana, Parma, Módena e Ferrara eram governados por príncipes austríacos, formando o Reino Lombardo Veneziano. O jornalista Giuseppe Mazzini, no jornal A Jovem Itália, pregava a unificação, com o nome risorgimento ou ressurreição. Pretendia a criação de uma República da Itália, como algo que ressuscitava das antigas glórias da República Romana. Com isso, os nacionalistas se animaram e desconhecendo o poder temporal do papa proclamaram a República Romana em 1848. Acabaram expulsos por tropas austríacas, em nome do papa Pio IX. A idéia de nacionalidade não vingou na Itália, até que Carlos Alberto de Savoia, rei do Piemonte, decidiu

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