trabalho de ciencia politica
Para 25.11.2011
“ A Política como vocação “ ( MAX WEBER )
- Síntese do texto e apreciação ( conclusão )
OBRA:
MAX WEBER: ENSAIOS DE SOCIOLOGIA “ LTC EDITORA – 5ª EDIÇÃO –
O poder político na visão de Tocqueville: um diferencial entre antigos e modernos. A questão da legitimidade do poder político e da participação dos cidadãos nos processos decisórios, desde os tempos remotos até os dias de hoje, tem sido umas das preocupações constantes das diversas ciências sociais. Nessa linha de pesquisa, o presente estudo tem o objetivo de analisar as principais obras de Tocqueville, bem como obras de alguns de seus críticos e comentadores, com o propósito de averiguar como ele fundamenta o poder político e qual é seu entendimento sobre a participação dos indivíduos nos processos de tomada de decisões políticas. Como se verá a seguir, Tocqueville se distingue dos filósofos antigos – Platão e Aristóteles – bem como dos filósofos normalmente tidos como modernos – os contratualistas Hobbes e Rousseau – não só em termos de método de análise, mas também em termos de entendimento acerca do poder político e suas implicações na vida social. O poder político na visão dos antigos e modernos
Platão (428-347 a.C.) acreditava que a razão, auxiliada pelo método dialético, seria capaz de resolver as contradições do pensamento e atingir a idéia em si, a verdade absoluta, enquanto princípios de onde se poderiam deduzir as explicações acerca da existência humana. Assim, tendo a idéia do “Bem”, ou seja, a harmonia existente entre as diversas partes que constituem um todo como uma verdade necessária e incontestável, e tendo como justiça tudo que contribui para manter ou gerar esta harmonia, Platão defende a tese de que o poder político se justifica pelo seu intento de promoção da justiça e do bem comum e que, portanto, somente os sábios podem governar. Já o cidadão comum, em virtude de sua ignorância, não deve participar