Trabalho De Carnaval
Havia bailes nos clubes e isto era tradição. Mas o que o povo gostava mesmo era o carnaval de rua; não este de desfile de escola de samba, mas sim aquele em que uma banda de música tocava as marchinhas e o povo acompanhava sambando à vontade, sem parar, pois não paravam, caminhavam pelas principais ruas do centro da cidade e não precisava pagar nada para dançar, bastava entrar no grande cordão onde estavam as demais pessoas. carros saiam enfeitados em corso pelas ruas. Os amigos se juntavam fantasiados, geralmente com máscaras, havia o lança-perfume apenas para dar um charme, um leve perfume no ar e não havia violência nenhuma... doces tempos.
Antigamente ia pular carnaval nos clubes e cheiravam lança-perfume, que era permitido na época... E tomavam guaraná champanhe
Antártica... Tinha umas sacanagens, mas era uma coisa muito discreta, escondida...
Ela diz que os desfiles nas ruas eram muito bonitos, cantando aquelas marchinhas que nós conhecemos até hoje.
O Carnaval, essa festa que arrebata multidões para as ruas, promove desfiles suntuosos, comilança, excessos em geral e também muita violência, liberalidade sexual etc. Ao estudarmos a origem do
Carnaval, vemos que ele foi uma festa instituída para que as pessoas pudessem se esbaldar com comidas e festa antes que chegasse o momento de consagração e jejum que precede a Páscoa, a Quaresma.
A violência urbana foi a parte do progresso que mais subtraiu do
Carnaval. Afastou a criançada da folia natural com os vizinhos, das improvisações que aconteciam após os primeiros “sustos” dos mascarados, do sair tocando a campainha da vizinhança para ver se eram identificados apesar das máscaras. MARCHINHAS
Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero
Mamãe, eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar
Mamãe, eu quero, mamãe, eu quero
Mamãe, eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar
Dorme, filhinho do meu coração
Pega a