Trabalho De Carnaval
Unidos da Tijuca celebra os cem anos de Luiz Gonzaga
Agremiação foi a penúltima a passar pela Sapucaí.
Carnavalesco Paulo Barros homenageou o Rei do Baião.
Penúltima escola a entrar Sapucaí na segunda noite de desfiles do carnaval do Rio, a Unidos da Tijuca trouxe vaqueiros, sanfonas e baião para celebrar Luiz Gonzaga, que completaria cem anos em 2012 se estivesse vivo.
A agremiação apostou mais uma vez na criatividade do carnavalesco Paulo Barros, famoso por trazer inovação para a Passarela do Samba, para apresentar o enredo "O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão". A escola trouxe do nordeste o artesanato usado em cada uma das alegorias da Tijuca.
A bateria, comandada pelo mestre Casagrande, misturou forró ao samba para embalar o enredo sobre o Rei do Baião.
O desfile marcou ainda a estreia da rainha Gracyanne Barbosa à frente dos músicos. Foram 3,6 mil componentes, divididos em 33 alas. Quem puxou o samba foi o intérprete Bruno Ribas, neto do compositor Manacéa, e mais oito cantores de apoio.
As 80 baianas da Tijuca giraram na passarela para representar a habilidade dos artesãos do nordeste e a criatividade com a palha, principal meio de sobrevivência de muitos nordestinos.
A arte da cerâmica também foi representada na Avenida pelo segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Vinícius, 22, e Jackellyne, 23, irmãos que deram vida a bonecos de barro.
A exemplo do ano passado, quando a escola deu o que falar ao exibir truques de ilusionismo na Avenida, a comissão de frente mais uma vez inovou ao dar vida às sanfonas de Gonzagão nas acrobacias de um ginasta romeno. A coreografia foi assinada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri, bailarinos solistas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O carro abre-alas da Unidos da Tijuca, "Desembarque real", trouxe uma corte com reis e rainhas de vários países chegando para a festa de coroação do rei do sertão, com destaques para