Trabalho de campo
DO RACISMO
Marlete Lima Pereira¹UFPE marletelimap@yahoo.com.br. Lidia Montanha Castro²UFPE lidiamontanha@yahoo.com.br RESUMO: Busca-se neste trabalho refletir sobre a formação continuada, como um dos fatores de transformação e mudança na práxis do professor. A formação continuada e a prática docente tem sido fator importante ao processo da efetivação da democratização racial para o enfrentamento do racismo no espaço escolar. Diante desses fatos no primeiro momento, abordarei a trajetória histórica desde o colonialismo e as características biológicas do indivíduo; em seguida os aportes legais respaldados na Constituição de 1988, e na Lei nº11. 645/08. Também abordarei a política de formação continuada dos profissionais da educação de Roraima para a mudança da práxis e a transversalidade dos conteúdos. Concluirei refletindo sobre as implicações, as transformações e mudanças de paradigmas educacionais e sociais através da formação continuada de professores.
Palavras chave: cultura e identidade; racismo; transversalidade e formação.
INTRODUÇÃO
O processo de formação continuada de professor abre possibilidades para o enfrentamento do racismo no espaço escolar. As diferentes abordagens podem evidenciar o processo de formação continuada como ponto de partida para se estabelecer um diálogo, buscando enfocar os aspectos conceituais de raça, da cultura, da identidade, da miscigenação, do racismo, do preconceito racial, da transversalidade, da “democratização racial” e a práxis docente. Aspectos estes com significativo temporal ao estruturalismo analogicamente relacionado no passado e no presente na práxis e na formação dos professores que atuam na Educação Básica frente à temática afrodescendente. Tratarei no primeiro momento, o processo histórico desde o colonialismo e as características biológicas do indivíduo. No segundo momento, abordarei os aportes legais respaldados na