trabalho das manifestacoes
As formas de governo devem se fundamentar no consentimento dos povos, mas com a ambição humana isso é desconsiderado. E é através das armas, com a guerra, que a conquista esta sendo posta como uma das origens de governo, mas para Locke não é uma forma legitima de manifestação do poder político, pois “sem o consentimento do povo, não é possível nunca fundar-se nova sociedade”, ele exemplifica: Que sobre a ameaça de uma arma, seria ilegitima a entrega da minha propiedade a outro.
Para Locke a conquista através da guerra injusta não dá direitos de submissão e obediência do conquistado ao conquistador.
O conquistador adiquire direitos a partir da guerra justa, ele recebe um quinhão do território conquistado que serve para cobrir as despesas que o conquistador teve com a guerra. Numa guerra justa o conquistador só tem direito sobre a vida e as propiedades daquele que participou diretamente da guerra. Esse direito despótico não atinge a vida da mulher e dos filhos e nem a propiedade destes.
Caso o conquistador não respeite esse direito torna-se agressor e se coloca em estado de guerra perdendo o direito de governar este território, porque ele usou a força bruta sobre os mais fracos, pois todos os homens nascem com o direito a liberdade e o direito de herdar, com os irmãos os bens do progenitor, e se não houver o bastante para dividir entre o conquistador e os filhos do conquistado, quem tiver a maior parte deve ceder em favor dos que estão em perigo de perecer, pois dentro da lei fundamental da natureza todos devem ser preservados.
Da usurpação
Locke diferencia a conquista da usurpação, que para ele é uma conquista interna e quem a pratica toma posse do direito de outrem, mas não muda a forma e as regras do governo. Não é considerado um governo legitimo pois não foi o povo quem escolheu portanto este usurpador ou