Trabalho consumidor Single
1 – Quem são? Dados já existentes sobre o mercado “single”, definido como nicho de pessoas que vivem sozinhas apontam que, no Brasil, mais de sete milhões de pessoas vivem dessa maneira e esse número deve triplicar até 2016. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), grande parte desse público está na faixa etária acima dos 30 anos, indicando produtividade e poder de compra. Pode-se, dessa maneira, inferir que este se trata de um nicho interessante do ponto de vista da economia, já que cresce em média 6% ao ano. São várias as razões pelas quais esse público cresceu mais de 70% nos últimos dez anos: o envelhecimento da população (quase 40% deles tem mais de 60 anos), a emancipação feminina, o aumento dos divórcios e por aí vai.
Grande parte desse grupo pertence às classes A e B, com vida profissional e financeira estável.
A opção pelo estilo de vida “single” inclui não somente pessoas que moram sozinhas e que nunca foram casadas. Inclui também aquelas que se tornaram viúvas ou que se separaram ou se divorciaram.
2 - O perfil “single”
Considerando os “singles” que nunca foram casados, observamos que há mais homens do que mulheres nessa condição. Com relação à faixa etária a maioria tem mais de 30 anos.
Muitos “singles” por opção possuem valores mais individualistas e são menos orientados para a família quando comparados aquelas pessoas que optam pelo casamento. A única pessoa que um “single” tem que agradar é a ele mesmo, usufruindo da liberdade de ir à busca de seus próprios interesses.
A vida “single” proporciona liberdade e mobilidade, atrelada a busca por oportunidades profissionais e aprimoramento educacional. Eles, geralmente possuidores de altos níveis de instrução formal, dispõem de uma renda que apóia sua vida marcada pela independência e pelas atividades prazerosas. Eles passam menos tempo em casa quando comparados ao resto da população. Com isso desenvolvem interesse pela pratica de