Trabalho Cei
Essa busca pela reconstrução de uma memória imprime no material as marcas do cientista; o analista do discurso também se ocupa de recuperar sentidos quebrados, heterogêneos, fragmentados, opacos. É nesse momento que
O trabalho do analista do discurso é o de arqueólogo, que pacienciosamente revela com seu delicado pincel do presente os cacos do passado, tenta reconstituí-los, buscando interpretações e indagando passado presente e futuro. Os pedaços de cerâmica que antes foram um jarro, um vaso, hoje já não o são, mas nunca deixarão de sê-lo! São a materialidade do passado, preenchem lacunas e esvaziam tantas outras. Assim também podemos entender a memória discursiva (um dos pincéis do analista do discurso) filiada às idéias de Pêcheux, compreendida como um entrecruzamento da “memória mítica, da memória social inscrita em práticas, e da memória construída do historiador”
(PÊCHEUX, 1999, p. 50); uma memória que possui materialidade – e por isso pode ser recuperada – e que mantém “uma regularização pré-exi A prática discursiva sobre o corpo não é exclusividade do aparelho midiático, ela se constrói historicamente e está materializada no que Pêcheux chama de arquivo:
“campo de documentos pertinentes e disponíveis sobre uma questão” (PÊCHEUX,
1997, p.57). Podemos complementar – ainda não sem controvérsias – o conceito pecheutiano com o entendimento de Foucault, do arquivo como um sistema que rege o aparecimento quadruplé entre 1965 et 1985, clui des cosmétiques en général a doublé entre 1990 et 2000, passant de 6,5 à 12 milliards d’euros, les ventes dans les circuts de grand distribuition de plusieurs cosmétiques corporels aug
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? respondido 3 anos atrás
Isso corresponde ao conceito dele de Microfísica do Poder. Para ele, há relações entre saber e poder, na medida em que não só o saber determina