Trabalho Bruxas Figuras De Poder
1 INTRODUÇÃO
A autora Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan no artigo Bruxas: Figuras de poder nos mostra duas visões quanto a bruxas, sendo uma trazida por Jules Michelet, onde no século XIX constrói uma imagem romântica e a do manual de inquisidores do século XIV, o Malleus Maleficarum, que as descrevem como ameaça ao cristianismo, aliadas ao demônio. Nesses dois parâmetros temos então uma imagem de exaltação e por outro lado a abominação onde se podem notar muitas transformações e uma forte ligação com a sexualidade.
A autora então nos retrata uma imagem de mulher independente, dona de seu corpo e de seu destino e que acaba por constituir-se como um dos elementos mais perversos da sociedade patriarcal que vigorou durante a Inquisição e que há vestígios ate a atualidade.
2 DESENVOLVIMENTO
A autora Paola Basso Menna Barreto Gomes Zordan, tem como objetivo demonstra as mulheres que tanto a história como a imaginação popular mitificaram como “bruxas” constituem figuras que expurgam as fobias da Contra-Reforma da igreja Católica é também a romanização do mesmo.
E apontando inicialmente dois lados da mesma moeda, a mulher inebriante, conquistadora de corações apaixonados é do outro lado a velha decrépita e ranzinza. Assim a figura da bruxa exprime alguns conceitos que o pensamento ocidental demonstrou ao que se entende por feminino.
Parteiras, curandeiras, viúvas solitárias, vizinhas indiscretas, mulheres, eram julgadas e condenadas como bruxas por exercerem profissões, por serem elas mesmas, ou até por levantarem o olhar perante um homem. Elas ainda são condenadas pelo “pecado original” em que Eva teria supostamente seduzido Adão induzindo-o a provar do fruto proibido. São condenadas até pelos homens as desejarem, por supostamente seduzi-los, por levarem eles a querê-las.
Cunhada dentro do cristianismo, a figura das