Trabalho Arte
Conhecida como Maria do Carmo Gross Nitsche, artista multimídia, nasceu em São Paulo, em 1946, e atua como artista visual desde a década de 1960. Frequentou o curso de artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), na cidade de São Paulo, entre os anos de 1965 e 1969. Já em 1967 apresentou a obra Nuvens, com imagens esquemáticas, feitas em madeira, que ajudavam no universo infantil, principalmente nos quadrinhos.
A artista vem, ao longo dos últimos, anos realizando inúmeras intervenções compostas de luzes de néon, muitas vezes formando palavras. Se trata aqui de um exercício sutil de escrita poética, aliado a um conhecimento da arte conceitual. As obras de Carmela Gross modificam a paisagem, nos ensinando a ler e ver em um só tempo.
Atuou a partir dos anos 1970, com linguagens diversificadas, sendo elas: desenho, litografia, utilizando carimbos, Xerox e videoarte, para a transposição entre mídias.
A partir de 1972, leciona na Faculdade de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP. E a partir dos desenhos foi a base para a serie Cartões Familiares em 1975 e Carimbos entre os anos de 1977 à 1978. Seguindo a década de 1980 desenvolveu entre pintura e desenho, explorando também a arquitetura do espaço expositivo.
Obtém a Bolsa Vitae de Artes Plásticas em São Paulo em 1991. Já em 1994, com a proposta Buracos, para o evento ArteCidade, em São Paulo, realizou uma intervenção no espaço expositivo. No mesmo ano, recebeu a bolsa para pesquisar no European Ceramics Work Centre, em s'Hertogenbosch, na Holanda, onde elaborou o conjunto de cerâmica intitulado Facas, onde apresentou no Rio de Janeiro e em São Paulo.E no fim da década de 1990, realizou os trabalhos Comedor de Luz em 1999 e O Fotógrafo em 2001, utilizando lâmpadas fluorescentes, fios e estruturas metálicas.
Algumas Obras:
Nuvens, 1967;
Dinossauro, 1986;
Rabiscos, da série "Carimbos", 1978;
Traços, da série "Carimbos", 197;