trabalho 2 bi
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS 11
1 INTRODUÇÃO
Ao reconstruirmos nossa memória estamos ao mesmo tempo modificando o presente e alterando o futuro. Por essa razão o trabalho com a memória amplia nosso horizonte de possibilidades, pois ela nos mobiliza e gera novas ações. A memória produz uma ruptura instauradora.
Em decorrência desses vários aspectos constitutivos do trabalho com a memória, talvez uma pergunta surja em meio a tantas asserções: se ao reconstruirmos nosso passado o fazemos com os olhos do presente, como podemos nos assegurar de que nos lembramos dos fatos tal como ocorreram? Onde encontraremos a “verdade” de nosso passado? Como poderemos nos tranquilizar de que nossa lembrança é confiável?
Sobre essas questões, diversos autores, como Thompson (1992), Portelli (1997) e Passerini (1993) já destacaram que a “verdade” entendida como algo fixo, estável e inquestionável não existe – não na perspectiva assumida por eles.
2 DESENVOLVIMENTO
Os fatos ocorridos na história terão sempre versões diferentes advindas da experiência de cada sujeito que os viveu. Assim, é constitutivo do ato de rememorar o imaginário de cada um. O que vale, ao nos debruçarmos sobre as lembranças que vão ficando e sendo registradas, é nos abrirmos e termos sensibilidade para compreendermos os sentidos atribuídos pelos sujeitos a respeito da experiência vivida.
2.1 As memórias da infância e as experiências vivenciadas na escola.
Vou começar relatando um pouco da minha experiência na escola. Iniciei na escola aos seis anos, em 1990, entrei no antigo pré-escolar. O ensino da época na pré-escola era o primeiro ano de hoje, mesclava o lúdico com o ensino das letras. Minha querida professora, alfabetizou-me no primeiro e segundo ano. Sua metodologia era o BA-BE-BI-BO-BU, hoje contesto este método, mas com ele, aprendi a ler e a escrever. As atividades propostas eram sempre