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70 anos de Caetano Veloso: polêmico, inovador e inspirador
É difícil encontrar um artista da música brasileira que não tenha sido influenciado de algum modo por Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, ou simplesmente Caetano Veloso, que completa 70 anos nessa terça-feira, 7 de agosto. O cantor e compositor Djavan foi tão marcado pela obra do baiano que, em 1982, na canção “Sina”, o transformou em verbo no verso “como querer caetanear o que há de bom”.
Natural de Santo Amaro da Purificação, Caetano Veloso entrou pela primeira vez em estúdio em 1965, para gravar um compacto simples com as canções “Cavaleiro” e “Samba em Paz”. Foi um dos principais nomes do movimento tropicalista, ao lado de Gilberto Gil, Gal Costa e Tom Zé, e teve a carreira marcada pela polêmica: foi acompanhado pela banda de rock Os Mutantes durante a apresentação de “É Proibido Proibir”, no 3º Festival Internacional da Canção, quando fez um acalorado e inesquecível discurso; gravou compositores considerados cafonas como Vicente Celestino, Peninha e Fernando Mendes; foi preso pelo regime militar e depois exilado em Londres em 1969.
Com cerca de 50 discos lançados e sempre disposto a comentar os mais diferentes assuntos, Caetano Veloso permanece na ativa e extremamente produtivo, apoiando os mais diferentes movimentos e artistas de várias vertentes. Por isso, reunimos depoimentos de artistas de gerações posteriores à dele, comentando a importância que o artista teve na carreira e na música brasileira como um todo. Eles também escolheram a música que mais gostam ou consideram mais