TRABALHANDO A PONTUAÇÃO COM DIFERENTES MATERIAIS
1.1 Tempo de decisão
Desde pequena gostava de brincar de “professora”, passava as férias dando aula de alfabetização para as crianças menores. Naquele tempo nem pensava em letramento1, só em ensinar a ler e escrever. Essa história ficou lá atrás, nem me lembrava mais.
Enquanto cursava o antigo segundo colegial (hoje segundo ano do Ensino Médio), estava decidida a fazer faculdade de Arquitetura ou, quem sabe, de Matemática. Mas uma amiga que trabalhava em uma escola, sabendo que eu adorava criança, quis me apresentar para sua coordenadora, pois estavam precisando de uma auxiliar para a escola. Acabei concordando e marquei a entrevista. Conversei com a coordenadora e ela imediatamente me mandou conversar com a diretora, acabei contratada no mesmo dia e comecei a trabalhar no dia seguinte, como auxiliar de maternal II, com crianças de 3 anos. No ano seguinte, passei a ser professora titular, apesar de não ter formação. Corri atrás e consegui fazer um bom trabalho.
Terminei o colegial (Ensino Médio) e já tinha mudado de opção. Resolvi prestar vestibular para Pedagogia e entrei. Como tinha pavor de me expor, a faculdade me assustava, ficava apavorada em pensar nos seminários que teria de apresentar. Desisti e fui fazer magistério.
Quando estava no segundo ano do magistério, consegui um estágio em um colégio de renome, estagiei nas salas de jardim I e pré. O estágio era remunerado e eu exercia a função de auxiliar; fiz curso sobre o Método Montessori a pedido da escola e tudo andava tranqüilo.
Alguns anos depois, fui chamada para fazer estágio em uma escola que gostaria de conhecer melhor. Fiz o estágio no período contrário em que trabalhava durante quase um ano, conheci bem o funcionamento da Educação Infantil e do Fundamental 1. No ano seguinte, me ofereceram uma sala para ser professora da terceira série do Ensino Fundamental 1. Fiquei apavorada e quase não aceitei. Conversei com a Diretora dessa Unidade e contei sobre a minha