Trabalhadores de rua
ENTREVISTA
O camelô, Josivaldo Lucas da Silva, é o nosso entrevistado, onde relata suas dificuldades e necessidades no mercado de trabalho; e possibilidades de crescimento na profissão de camelô, e lutas travadas com colegas de trabalho e com a Prefeitura Municipal de Maceió. No intuito de que a Prefeitura proporcione uma melhor condição de trabalho para os mesmos.
A.N - Você é cadastrado pela Prefeitura para está neste local, Quanto lhe é cobrado de imposto?
Josivaldo – Sim, sou cadastrado e pago toda semana a quantia de R$ 7,00(sete reais) a Associação dos Camelódromos. E por sua vez a associação recolhe este valor de todos os barraqueiros e paga a prefeitura.
A.N - Quais as dificuldades vivenciadas por você vendedor ambulante no seu dia-a-dia?
Josivaldo – O stress, e o movimento quando não está bom isto é péssimo para a gente.
A.N – Qual a vantagem e desvantagem de ser camelô?
Josivaldo – A vantagem é por que trabalho por conta própria e não sofro pressão de patrão nenhum, e posso chegar a hora que eu quero. E a desvantagem é que não tenho um salário fixo em carteira nem tão pouco 13° salário.
A.N – Quanto é a sua renda mensal, Dá para sobreviver?
Josivaldo – Entre 1.000,00 á 1.300,00 mensalmente e dá para a gente sobreviver.
A.N - Por quê escolheu ser um camelô, diante de tantas profissões e ocupações exixtentes?
Josivaldo - Foi uma opção e ao mesmo tempo pressão diante das dificuldades existentes e pela falta de emprego no Estado. A.N - O que você gostaria que fosse feito por parte da prefeitura, para melhorar as condições de trabalho dos camelôs?
Josivaldo – Que tivesse um espaço melhor para nos abrigar, tanto a gente como os consumidores também.
A.N - Como você se sente com todas essas mudanças feitas em relação a saída dos camelôs das ruas do comércio?
Josivaldo - Deu uma queda de