economia
A informalidade se faz relevante no momento atual, principalmente pela crescente participação dessa na composição do mercado de trabalho urbano, e está situada em um processo mais amplo de redefinição do trabalho formal, de “crise do emprego” e do desemprego estrutural tão comum hoje em dia. Assim, estudar a informalidade é estudar a própria modernidade e suas questões sociais. Temos como parâmetro central desse estudo a compreensão da informalidade como um fenômeno em expansão, mas que, todavia, é tão criticado e colocado em segundo plano principalmente pelo poder público (municipal, estadual e federal).
-Justificativa/Problematização
Analisar a informalidade de rua, isto é, as atividades informais que têm a rua como parte intrínseca do seu espaço de trabalho. Para tanto, temos como questão: O trabalho de rua é resultante de uma escolha autônoma do trabalhador?
-Objetivos Geral:
Caracterizar a relação da informalidade de rua com o processo de alienação. Para tal, partimos da suposição de que o trabalho de rua deriva de uma “escolha forçada” e se caracteriza por ser uma forma de sofrimento e de alienação.
-Objetivos Específicos:
Evidenciar como que a atividade de rua se apresenta como uma escolha imposta, uma “escolha forçada”, uma possibilidade bem delimitada de inserção social precária em um contexto de exclusão do mercado formal de trabalho.
Revelar a condição de aprisionamento vivida pelo trabalhador de rua que o coloca na condição de alienação em relação à organização de sua atividade.
Explicitar como que o trabalhador de rua exerce uma função de “trabalhador gratuito” para o capital.
Explicitar como que o trabalhador de rua se inseri na condição de exército industrial de reserva.
Situar a relevante participação da informalidade no heterogêneo mercado de trabalho da Região de Feira de Santana.
Metodologia:
A metodologia empregada baseará em uma pesquisa de campo realizada nas rua Sales Barbosa, Marechal Deldoro