Trabalhadores da rev. industrial
A Revolução Industrial enriquecia muitos capitalistas, mas a maioria do proletariado vivia em péssimas condições. Os salários eram baixíssimos e a jornada de trabalho poderia durar até 16 ou 18 horas.
Não havia legislação trabalhista, nem direitos sociais, como férias ou descanso remunerado. Era comum o trabalho de crianças e mulheres já que os empresários davam preferência a eles, que recebiam bem menos que homens adultos.
Havia casos em que pais vendiam seus filhos, e lugares que faziam leilões de crianças órfãs para trabalhar nas fábricas. Jornais faziam anúncios de crianças para alugar, como se fossem escravos.
Fábricas imundas e patrões implacáveis. Nas fábricas de tecidos as máquinas dispensavam a força muscular. Por isso muitas crianças eram operárias, apanhavam dos capatazes, sofriam terríveis mutilações por causa dos acidentes. Os capatazes Ingleses castigavam as crianças arrancando os dentes.
Os operários viviam nos subúrbios das cidades em péssimas habitações. As ruas eram imundas come esgoto exposto. Meninas pobres tentavam sobreviver se prostituindo. Um rico patrão poderia explorar seu pai de dia e se aproveitar da filha à noite. Para muitos daqueles miseráveis o melhor a fazer parecia ser assaltar roubar até serem mortos pela polícia.
As péssimas condições de higiene e segurança nas fábricas traziam muitos problemas de saúde para crianças e jovens. Muitos sofriam graves acidentes e muitos outros morriam pelas longas jornadas e condições de trabalho.
O trabalho infantil estava profundamente mais arraigado nas atividades têxteis, despertando com frequência a inveja dos trabalhadores em ocupações onde as crianças não podiam trabalhar e aumentar o rendimento da família.
O dia de uma criança trabalhadora começava as cinco da manha. Levava para a fábrica apenas um pedaço de pão, seu único alimento até o meio-dia. O trabalho não terminava antes das oito ou nove horas da noite.